Meu coração é tão novo, que o chamo de criança. Eu moro na
experiência edificante. Faço pausa para lhe entregar algumas palavras ilustres
de um ateu que se tornou tarefeiro nobre. Eu guardo na minha luva um pedacinho
de experiência. Minhas mãos que batalham. Meus conhecimentos que as fazem
conduzir. O tráfego que recebe a multidão é muito compadecedor. São longas as
lamúrias e as incertezas aos regressos. Eu mesmo ainda não me acostumei com
esta condição nova. Eu mergulho todos os dias nos diversos sentimentos que me
acusam diante dessa situação. Eu não vagueio, eu trabalho confiante da
operação. É uma vida por vez, uma nova chance, um novo coração. Não me encontro
nunca com a morte, mas com a oportunidade de recomeçar. Eu vim para
reconsiderar justificativas. Eu fui ateu, mas nesse instante eu acredito no
Cristo. Pois são tantas as criaturas que aqui chegam e Ele os permite serem
acolhidas, amparados e úteis. Eu sou novo na atividade que demanda humildade e
resignação, mas meu coração se aproxima do Cristo a cada dia. Eu busco
misericórdia nos ensinamentos. Eu aconselho se aproximar do Cristo desde então.
Álvaro Romano – 15/09/2013 – 16h10min
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